Esse grande questionamento traz consigo importantes reflexões sobre o nosso papel em sociedade.
O sentido da vida tem como base diversos conceitos que formam a trajetória de uma pessoa, permeando quase sempre a relação que cada um tem como o meio onde vive.
Assim, apontar uma das possíveis respostas, faz parte da nossa missão de Instituição Social, sendo que ajudar o próximo é uma ação que imprime sentido as nossas vidas.
Para vivermos, precisamos de muitas coisas, quase todas elas relacionadas ao convívio junto a diversas pessoas.
A filosofia e a religião contribuem para a resposta a estes questionamentos cotidianos que podem surgir durante qualquer fase da vida do indivíduo, abrangendo ainda a questão moral e ética.
Não existe uma resposta pronta, tampouco correta para esse tema tão complexo.
As opiniões tanto da antiguidade, como da modernidade podem parecer semelhantes em relação a esse sentido, citando como exemplo entre ambos os períodos: a felicidade.
Para alguns a felicidade é o sentido de suas vidas.
Contudo, veremos ramificações desses objetivos e que dependem da resposta para compreendermos o resultado, como por exemplo: Se o sentido da sua vida é a felicidade, então o que você faz para se sentir feliz?
Vejamos algumas respostas das principais religiões do mundo moderno:
No Budismo, é dito claramente que o objetivo da vida para todos os seres humanos é único. Sofremos por causa das paixões mundanas e por não saber o que ocorrerá após a morte. Resolvida essa questão, pode-se atingir a Felicidade Absoluta, que não depende de fatores externos para existir. Esse objetivo precisa ser atingido em vida. Por meio da Lei da Causa e Efeito. Em síntese quem buscar e atingir a Felicidade Absoluta, se aproximará do real sentido da vida.
Para o Judaismo o sentido da vida consiste na observância das leis divinas, na reverência perante a Deus e sua vontade. As leis e ordens divinas estão reunidas na Tanakh.
Já o Hinduísmo abrange diferentes denominações religiosas, sem um ser criador comum ou escritura sagrada universal. As opiniões filosóficas individuais têm conceitos parcialmente diferentes em relação ao ensino da vida, morte e libertação. Os conceitos relacionados ao sentido da vida são da mesma maneira diferentes. Para muitos, significa uma vida após o tradicional "quatro objetivos da vida", isto é, Artha(poder), Kama(desejo), Dharma(harmonia moral) e finalmente como última meta, o Moksha(a libertação).
No Cristianismo a fundamentação baseia-se no conjunto de ensinamentos de Jesus, que salvou as pessoas do pecado com sua morte e ressureição. O sentido da vida no Cristianismo baseia-se na comunhão com Deus, bem como após a morte. Confissão e o arrependimento são pré-requisitos para tal, assim como a libertação dos pecados através de Jesus Cristo, tendo como base a Bíblia.
Segundo o espiritismo e o estudo do sentido da existência humana discutidas na logoterapia, quando realizamos um proposito pessoal, maior que nós mesmos, adquirimos, como efeito colateral, o sentido da vida.
Se plantamos coisas boas, a vida se encarregará de nos devolver coisas boas.
Esse sentido reside em encontrar um proposito, assumindo a responsabilidade conosco e com o próximo, respondendo todos os dias durante as diversas tarefas que desempenhamos, algumas das principais perguntas frente ao nosso agir: Por que? Para que? Quando e como?
Durante a vida, cada um de nós faremos nossas escolhas e traçaremos metas para atingir o nosso sentido de vida, realizando investimento de tempo, recurso e estudos para atingir nossos objetivos, que podem ser bem específicos para um.
Por fim, para que possamos refletir sobre qual o nosso papel em sociedade, responda a você mesmo: Qual o sentido da sua vida?
“Podem roubar tudo de um homem, salvo uma coisa: a última das liberdades humanas – a escolha da atitude pessoal frente a um conjunto de circunstâncias – para decidir seu próprio caminho.” Viktor Frankl.
